Páscoa Solidária: militares promovem dia especial no Amazonas

Grupo de pessoas à noite em frente a prédio.
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A fronteira amazônica foi cenário de uma celebração cheia de emoção e significado. No dia 18 de abril, o 3º Pelotão Especial de Fronteira protagonizou uma linda iniciativa de Páscoa para as crianças de Vila Bittencourt. Com jogos, pintura, cinema e muita interação, o evento uniu militares, familiares e moradores em um gesto de amor que atravessou barreiras culturais e geográficas.

Logística de afeto: planejando alegria na selva

Crianças desenhando em aula de artes.

Realizar um evento comunitário em plena floresta amazônica é, antes de tudo, um desafio logístico. O 3º Pelotão Especial de Fronteira, unidade subordinada ao Comando Militar da Amazônia, mobilizou sua estrutura para montar um dia repleto de atividades recreativas e educativas. Desde o transporte de materiais e brinquedos até a organização dos espaços, tudo foi planejado com precisão militar e sensibilidade humana.

A ação exigiu o engajamento de diversos setores da base, que se uniram para criar um ambiente seguro e acolhedor. Oficiais, praças e familiares contribuíram voluntariamente para transformar a base operacional em um verdadeiro espaço de celebração, com pula-pula, pintura no rosto, desenhos, cinema temático e caça ao tesouro. A logística aqui não carregava apenas suprimentos — ela transportava sorrisos.

Vínculo comunitário: o Exército que acolhe

Crianças brincando em pula-pula colorido ao ar livre.

A presença do Exército Brasileiro em regiões remotas vai além da vigilância de fronteiras. Em Vila Bittencourt, essa presença representa também acolhimento, suporte e vínculo social. A ação de Páscoa foi mais uma demonstração de como os militares não apenas defendem o território, mas também constroem pontes com a comunidade.

As crianças, principais protagonistas da celebração, participaram com entusiasmo das atividades. O cinema sobre o verdadeiro significado da Páscoa emocionou a todos, reforçando valores como esperança, empatia e fé. A alegria estampada nos rostos infantis confirmou o sucesso da ação, que também fortaleceu os laços entre os militares e os moradores locais, promovendo um senso de pertencimento e solidariedade.

Páscoa na floresta: símbolo de renovação

Celebrar a Páscoa em uma região tão desafiadora quanto a Amazônia é mais do que manter uma tradição: é reafirmar a importância de valores humanos em tempos e lugares adversos. Em meio a dificuldades logísticas, isolamento e realidade socioeconômica complexa, o gesto do 3º PEF resgata a essência da data — renovação, amor e esperança.

Iniciativas como essa reforçam o papel das Forças Armadas como agentes de integração social e mostram que, mesmo nas fronteiras mais distantes, é possível construir momentos de paz e união. A celebração de Páscoa em Vila Bittencourt foi, sobretudo, um lembrete de que gestos simples podem carregar um enorme poder transformador — e que, sim, a esperança floresce também na selva.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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