Operação conjunta atua contra pesca irregular no RS

Equipe policial em barco com bandeira do Brasil.
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Entre os dias 25 e 27 de março, o espelho d’água da Lagoa dos Patos foi cenário de uma grande operação de combate à pesca ilegal. Marinha, Brigada Militar, Ibama e Polícia Federal uniram forças para coibir práticas predatórias e proteger o meio ambiente. O saldo: apreensões, multas e embarcações irregulares fora de circulação.

Estrutura naval e ações de fiscalização integrada

Coordenada pelo Comando do 5º Distrito Naval, a participação da Marinha do Brasil foi central na operação, com destaque para o Rebocador de Alto-Mar “Tritão”, que serviu como plataforma móvel de apoio. A embarcação permitiu cobertura ampla da Lagoa dos Patos e suporte logístico para as equipes envolvidas.

A Marinha atuou na verificação de embarcações, análise da habilitação dos tripulantes, inspeção de equipamentos e nas condições gerais de segurança da navegação. No dia 25 de março, foram apreendidas cinco embarcações, 64 armadilhas de camarão e uma rede de emalhe com 500 braças — evidência clara da dimensão do problema na região.

Proteção da fauna e combate ao crime ambiental

As ações visaram não apenas o cumprimento da lei, mas também a preservação de espécies ameaçadas e o equilíbrio do ecossistema aquático. Ao longo dos três dias, mais de dez toneladas de pescado foram apreendidas, incluindo produtos impróprios para consumo humano e exemplares em risco de extinção.

Além da repressão direta, a operação teve caráter educativo e preventivo, alertando comunidades pesqueiras e empresas sobre os riscos da atividade ilegal e as consequências para a biodiversidade. O embargo de uma indústria e a suspensão das atividades de uma embarcação no Porto do Quadrado, em Pelotas, demonstraram a seriedade da ofensiva.

Integração institucional e modelo de eficiência ambiental

A operação reafirma a eficácia da cooperação interagências, reunindo forças federais, estaduais e ambientais em uma atuação sinérgica. A união entre Marinha do Brasil, Polícia Federal, Ibama e Brigada Militar demonstra como a integração institucional é chave para enfrentar crimes ambientais em larga escala.

Com mais de R$ 2,5 milhões em multas aplicadas, a operação na Lagoa dos Patos deve servir de referência para futuras ações em outras regiões sensíveis do país. Ao proteger o meio ambiente, essas instituições também reforçam o compromisso com a sustentabilidade, a segurança pública e a soberania nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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