Operação Catrimani II inutiliza 18,5 toneladas de cassiterita em ação contra garimpo ilegal

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Durante a Operação Catrimani II, entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, o Comando Operacional Conjunto inutilizou 18,5 toneladas de cassiterita em uma ação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação, coordenada com a Força Nacional de Segurança Pública, também destruiu maquinário e acampamentos ilegais, reforçando a presença do Estado na região e protegendo o meio ambiente.

Operação Catrimani II: Contexto e Objetivos

A Operação Catrimani II é uma ação conjunta das Forças Armadas, órgãos de segurança pública e agências governamentais, com o objetivo de combater o garimpo ilegal, crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511 de 2024, a operação visa desmantelar atividades ilegais, garantindo a proteção das comunidades indígenas e do meio ambiente. A ação representa um esforço estratégico para retirar garimpeiros ilegais e preservar a sustentabilidade ambiental da região.

Materiais Inutilizados e Estruturas Desmanteladas

Durante a ação, 18,5 toneladas de cassiterita, um mineral valioso extraído de forma ilegal, foram inutilizadas. Além disso, os militares localizaram e destruíram dois acampamentos ilegais usados por garimpeiros, oito máquinas leves, quatro máquinas pesadas, quatro motores e dois geradores. A destruição desse maquinário é essencial para interromper as atividades de extração mineral na área e evitar que os garimpeiros voltem a operar.

Patrulha Fluvial e Ação Conjunta

As patrulhas fluviais, realizadas em embarcações com capacidade para até 12 pessoas, foram essenciais para alcançar áreas remotas da Terra Yanomami. As operações partiram das bases de Kayanau e Pakilapi, localizadas às margens dos rios Mucajaí e Uraricoeira. Essas patrulhas permitiram a localização de garimpos ilegais e a destruição de suas estruturas. A colaboração entre as Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança Pública reforçou a capacidade de resposta rápida e eficaz, assegurando a integridade das operações.

Impacto Ambiental e Proteção aos Povos Indígenas

Além de combater o garimpo ilegal, a Operação Catrimani II tem um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na proteção das comunidades indígenas da região. A retirada de garimpeiros ilegais contribui para a recuperação dos territórios degradados e para a melhoria das condições sanitárias e de saúde dos povos Yanomami. Ao fortalecer a presença do Estado na Amazônia, a operação também garante maior segurança e sustentabilidade para o futuro da região.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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