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Nas folhas de história do Brasil, encontramos um movimento silencioso, mas potente. Esse movimento, conduzido por mulheres audaciosas que derrubaram barreiras, transformou a participação feminina nas Forças Armadas do país. Tudo começou em 1980, quando a Lei nº 6.807, promovida pelo Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, criou o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM). Com essa ação inovadora, a Marinha brasileira tornou-se pioneira na integração de mulheres em suas fileiras.
A Marinha Abre Caminho
Durante 17 anos, o CAFRM representou a presença feminina na Marinha. Entretanto, essa estrutura modificou-se em 1997, com a Lei nº 9.519. As mulheres deixaram de integrar um corpo auxiliar e passaram a fazer parte dos Corpos e Quadros originalmente designados para o sexo masculino. Isso abriu as portas para a entrada de mulheres nos Corpos de Engenheiros e de Intendentes da Marinha e nos Quadros de Médicos, de Cirurgiões-Dentistas, de Apoio à Saúde e Técnico, com direitos iguais aos homens em termos de promoções e cursos.
A Ampliação de Oportunidades
O processo de integração das mulheres nas Forças Armadas não parou por aí. Em 2012, a Marinha promoveu a primeira brasileira ao posto de Oficial General das Forças Armadas, a Contra-Almirante Dalva Maria Carvalho Mendes. Seis anos depois, a Marinha confirmou a direção adotada ao promover outra mulher ao posto de Oficial General, a Contra-Almirante Luciana Mascarenhas da Costa Marroni. Em 2014, a primeira turma de Aspirantes femininas da Escola Naval foi admitida, representando mais um passo na inserção da mulher na Força Naval. Estes marcos representam a evolução constante na integração das mulheres na Marinha do Brasil.
Conquistas e Desafios Futuros
Nos últimos anos, as mulheres conquistaram posições estratégicas e importantes dentro da Marinha, incluindo Diretora de Organizações Militares, Chefe do Destacamento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade, e Subchefe da Estação Antártica Comandante Ferraz, além de comporem a tripulação dos meios da Esquadra e dos Navios de Apoio Oceanográfico e Polar. A Lei nº 13.541, de 2017, foi outro marco, permitindo às mulheres ingressar no Corpo da Armada (CA) e no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), aumentando ainda mais o espectro de oportunidades para elas.
O percurso trilhado pelas mulheres nas Forças Armadas do Brasil demonstra o valor e a competência que elas trazem para as fileiras militares. Elas são, sem dúvida, parte indispensável da força que protege e serve o nosso país.
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