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O avanço tecnológico no setor de defesa nacional deu mais um passo com a modernização da torre SARC UT30BR. No dia 12 de março, o General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela, Diretor de Fabricação do Exército Brasileiro, visitou a empresa ARES para acompanhar a integração do primeiro protótipo da versão UT30BR2 à viatura blindada VBTP-MSR 6×6 Guarani. O equipamento passará por testes no Centro de Avaliações do Exército (CAEx) para validar suas melhorias em segurança, confiabilidade e desempenho.
A modernização da torre SARC UT30BR2 e seus avanços tecnológicos
A atualização da torre SARC UT30BR2 representa um salto tecnológico significativo para o Exército Brasileiro. Durante o processo de modernização, foram substituídos 14 módulos eletrônicos, incluindo os sistemas optrônicos do comandante e do atirador, proporcionando maior precisão e eficiência operacional.
Entre as principais melhorias incorporadas à nova versão, destacam-se:
- Sensores aprimorados, permitindo melhor detecção e identificação de alvos em diferentes condições ambientais;
- Sistemas de estabilização mais avançados, garantindo maior precisão nos disparos mesmo com a viatura em movimento;
- Maior confiabilidade e disponibilidade operacional, reduzindo a necessidade de manutenção e aumentando a vida útil dos componentes.
Esses avanços colocam a UT30BR2 em alinhamento com as mais modernas torres remotamente controladas utilizadas por exércitos ao redor do mundo, garantindo ao Brasil maior capacidade de defesa e adaptação às exigências dos conflitos modernos.
Integração do protótipo à VBTP-MSR Guarani e testes no CAEx
A integração do primeiro protótipo da SARC UT30BR2 à viatura VBTP-MSR 6×6 Guarani é uma fase crucial para sua futura adoção pelo Exército Brasileiro. A ARES, empresa responsável pelo desenvolvimento e atualização do sistema, conduziu esse processo para assegurar total compatibilidade entre a torre e o blindado.
Após essa fase, o sistema será submetido a testes rigorosos no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), onde serão avaliados aspectos como:
- Segurança operacional, garantindo que a torre funcione de maneira confiável em cenários reais de combate;
- Funcionalidade e desempenho, verificando a precisão dos disparos e a eficiência dos novos módulos eletrônicos;
- Resistência em diferentes condições climáticas e terrenos, certificando que o sistema possa operar com eficácia em qualquer ambiente.
A expectativa é que, após a validação no CAEx, o sistema seja incorporado às unidades operacionais do Exército, ampliando significativamente o poder de fogo e a proteção das tropas em missões de defesa e segurança.
O impacto da atualização para a Base Industrial de Defesa (BID)
O desenvolvimento da SARC UT30BR2 reforça a importância da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, consolidando a capacidade nacional de produzir e modernizar sistemas militares de ponta. Essa atualização não apenas fortalece a indústria de defesa, mas também reduz a dependência de importações, garantindo maior autonomia tecnológica ao país.
A parceria entre o Exército Brasileiro e a ARES demonstra o compromisso das Forças Armadas com a inovação e o desenvolvimento contínuo de suas capacidades operacionais. Além disso, a modernização da torre contribui para:
- Geração de empregos qualificados no setor de defesa;
- Aprimoramento da expertise brasileira em tecnologia militar;
- Possibilidades futuras de exportação de equipamentos avançados para outros países.
Com essas iniciativas, o Exército Brasileiro segue na vanguarda da modernização militar, garantindo que suas tropas estejam equipadas com o que há de mais avançado em tecnologia de defesa terrestre.
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