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Após quatro semanas de intenso treinamento no mar e em ambientes controlados, militares do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) concluíram com sucesso o Estágio de Mergulho a Ar e Resgate (EMAR) em Niterói, Rio de Janeiro. O curso, realizado no Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, reforça a capacitação de militares em operações subaquáticas, destacando a excelência dos participantes e o aprimoramento das habilidades essenciais para as missões de resgate.
O Estágio de Mergulho a Ar e Resgate (EMAR)

O Estágio de Mergulho a Ar e Resgate, mais conhecido como EMAR, é uma das capacitações mais rigorosas oferecidas pelo Exército Brasileiro, voltada para militares que atuam em operações especiais. Seu objetivo principal é habilitar os participantes a realizarem missões subaquáticas, como busca de pessoal e material, reflutuação de objetos submersos, inspeções e até pequenos reparos subaquáticos. Esses conhecimentos são cruciais para uma série de operações militares, especialmente em cenários onde a precisão e a habilidade de mergulho autônomo são essenciais.
O estágio tem a duração de quatro semanas e é dividido entre aulas teóricas e intensivas práticas em ambientes controlados e no mar. Durante esse período, os militares são submetidos a situações que simulam as condições reais de combate e resgate, exigindo resistência física, técnica e uma grande capacidade de adaptação às adversidades do meio aquático. A conclusão desse estágio é considerada um marco na carreira militar, uma vez que demonstra não apenas habilidade técnica, mas também o compromisso dos participantes com a excelência operacional.
Este terceiro ciclo do EMAR de 2024 foi particularmente marcante para o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), com dois de seus integrantes – o Capitão Jean Michael Costa da Silva e o 1º Sargento Emmanoellito Alexandre Silva de Oliveira – participando da formação. Eles reforçam a presença do CIGS em cursos que ampliam as capacidades operacionais dos militares que atuam em um dos ambientes mais desafiadores: a selva.
Destaque do 1º Sargento Emmanoellito

Entre os 17 formandos do EMAR, o 1º Sargento Emmanoellito Alexandre Silva de Oliveira, instrutor do CIGS, foi um dos militares que mais se destacou durante o estágio. Sua performance ao longo das quatro semanas de treinamento foi reconhecida pelos instrutores e seus colegas, evidenciando a excelência dos militares que integram a Equipe de Instrução dos Cursos de Operações na Selva (COS). Este reconhecimento não é apenas um reflexo de sua dedicação pessoal, mas também do rigoroso processo de formação que o CIGS promove, capacitando seus instrutores para liderarem com eficácia em qualquer cenário.
Com uma trajetória exemplar no Exército Brasileiro, o 1º Sargento Emmanoellito já acumulava uma vasta experiência em operações na selva, o que trouxe um diferencial ao seu desempenho no EMAR. Sua habilidade em atuar em ambientes extremos, como a selva amazônica, foi amplamente complementada pelas novas técnicas de mergulho aprendidas durante o estágio, qualificando-o ainda mais para operações complexas que envolvem busca e resgate em regiões alagadas, rios e áreas costeiras.
O sucesso de Emmanoellito não só engrandece sua carreira, mas também reforça o papel do CIGS como um centro de excelência na formação de militares que operam em áreas de selva, sempre em busca de autoaperfeiçoamento e de adaptação às novas demandas do campo de batalha moderno.
A Importância da Qualificação para o Exército Brasileiro
O EMAR é um curso que transcende as operações individuais, pois prepara os militares para integrarem diversas frentes de atuação do Exército Brasileiro. Além de atender às necessidades das Operações Especiais, essa formação capacita militares de várias unidades, como a Brigada de Infantaria Paraquedista e as Unidades de Engenharia. A expertise adquirida no estágio permite que os participantes contribuam diretamente em missões de resgate subaquático, uma habilidade crítica em situações de emergência, desastres naturais e operações de combate.
Outro aspecto importante do EMAR é sua integração com militares de outras forças. O curso é frequentado não apenas por integrantes do Exército, mas também por membros de outras Forças Armadas brasileiras, como a Marinha e a Força Aérea, além de forças auxiliares e, em alguns casos, até de nações amigas. Isso cria um ambiente de intercâmbio de experiências e aprimoramento mútuo, aumentando a capacidade de cooperação e atuação conjunta em missões nacionais e internacionais.
A conclusão do estágio pelos militares do CIGS também fortalece o vínculo entre a formação tradicional de operações na selva e as novas exigências do campo de batalha moderno. A incorporação de habilidades como o mergulho autônomo e o resgate subaquático eleva o nível de preparação das tropas, permitindo que elas atuem em um leque mais amplo de missões e contextos. Em um mundo em constante mudança, onde as ameaças e desafios assumem formas cada vez mais imprevisíveis, a capacidade de adaptação e o investimento em treinamento especializado como o EMAR são fundamentais para garantir a eficácia e a prontidão do Exército Brasileiro.
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