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A quinta-feira, 17 de abril, terminou com mais uma resposta firme da Marinha contra a pesca ilegal. O NPa “Guanabara” interceptou o barco “O Shalon IV”, carregado com uma tonelada de peixes das espécies pescada-ariacó e bonito. Nenhum dos seis tripulantes possuía habilitação ou registro da embarcação — um flagrante de crime ambiental, enquadrado no escopo da Operação Ágata, que mobiliza forças de segurança em ações conjuntas.
Vigilância em alto-mar: capacidade e precisão do NPa “Guanabara”
A interceptação ocorreu a 220 milhas náuticas (aproximadamente 407 quilômetros) de Belém, no trecho marítimo entre o Maranhão e o Pará. O Navio-Patrulha “Guanabara”, incorporado à Marinha do Brasil em 1999, é subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval e está preparado para patrulhas navais, inspeções e segurança do tráfego marítimo.
Com 46,5 metros de comprimento, canhão de 40 mm e duas metralhadoras, o Guanabara combina versatilidade e poder dissuasório, permitindo ações rápidas e eficazes como a realizada na Operação Ágata. Durante a abordagem, constatou-se a ausência de documentação obrigatória e a inexistência de tripulante habilitado. A carga apreendida está sob custódia do Ibama, que acompanhará os procedimentos administrativos e legais.
Os prejuízos invisíveis da pesca ilegal
A pesca sem autorização é uma prática que prejudica diretamente o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e a subsistência das comunidades locais. O pescado apreendido incluía espécies com relevância econômica e ecológica, como o bonito e a pescada-ariacó, cuja captura indiscriminada pode impactar cadeias alimentares e estoques pesqueiros.
A operação também chama atenção para o esforço das Forças Armadas em proteger os recursos naturais brasileiros, atuando em conjunto com órgãos ambientais e policiais. A atuação firme da Marinha contribui para desincentivar o crime ambiental, promovendo a legalidade e a preservação das riquezas do mar territorial brasileiro.
Operação Ágata: integração para proteger a Amazônia Azul
Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Ágata integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras e reúne diferentes agências em ações contra crimes ambientais, contrabando, tráfico de drogas e outros ilícitos nas fronteiras terrestres e marítimas.
A atuação do NPa “Guanabara” nesta missão reforça o papel estratégico da Marinha no combate a atividades ilegais no litoral amazônico. Além da apreensão de embarcações irregulares, a presença da Força Naval tem efeito preventivo e fortalece a presença do Estado em áreas remotas, essenciais para a soberania nacional e a segurança ambiental.
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