Forças Armadas e PF se unem para coibir garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

Foto: CMA
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Entre os dias 4 e 7 de agosto, as Forças Armadas uniram forças com a Polícia Federal em uma missão crucial para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Através da Operação Catrimani II, as ações foram intensificadas para reprimir atividades ilícitas e proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde das comunidades indígenas, demonstrando o compromisso do Estado com a preservação das riquezas naturais e a soberania do território.

Detalhes da Operação Catrimani II

A Operação Catrimani II faz parte de uma série de ações coordenadas pelo Comando Conjunto em Roraima, em colaboração com a Casa de Governo do Estado, para combater atividades ilícitas na Terra Indígena Yanomami. Durante a operação, as forças de segurança focaram em três grandes regiões de garimpo: Pé da Cachoeira, Cristo Rei e Majestade, todas localizadas em áreas de difícil acesso próximo aos rios Uraricoera e Parima. A operação foi desencadeada como parte da Operação Liberdade, que visa à repressão de ilícitos transnacionais e crimes ambientais, com foco na extração ilegal de minérios como a cassiterita, conhecida como “Ouro Negro”.

Apoio das Forças Armadas à Polícia Federal

O apoio das Forças Armadas foi essencial para o sucesso das ações, especialmente através do uso do helicóptero HM-1 (Pantera) do Exército Brasileiro, que possibilitou o reconhecimento aéreo e a destruição de equipamentos de garimpo ilegal em áreas remotas. Ao todo, 13 motores utilizados na extração de minérios foram inutilizados, impedindo a continuidade das operações ilegais e demonstrando a capacidade logística e operacional das Forças Armadas em missões conjuntas com outras agências. A presença militar não só reforçou a segurança da operação, mas também mostrou a eficácia da cooperação entre diferentes órgãos governamentais na proteção do território nacional.

Impacto na Terra Indígena Yanomami

As ações realizadas durante a Operação Catrimani II tiveram um impacto significativo na proteção da Terra Indígena Yanomami. Ao coibir o garimpo ilegal, a operação contribuiu para a preservação do meio ambiente e a salvaguarda da saúde das comunidades indígenas que habitam a região. A destruição de equipamentos e a presença contínua das forças de segurança ajudam a dissuadir novas incursões ilegais, garantindo que as riquezas naturais da área sejam preservadas para as futuras gerações. Além disso, a operação fortalece a soberania nacional ao proteger as fronteiras contra crimes transnacionais, reafirmando o compromisso do Brasil com a defesa dos direitos dos povos indígenas.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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