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O legado da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial foi homenageado nos Estados Unidos na última sexta-feira (21 de fevereiro), em uma cerimônia realizada na sede do Exército Norte dos EUA (Army North), em San Antonio, Texas. O evento marcou os 80 anos da vitória em Monte Castelo, um dos marcos da Campanha da Itália, onde os soldados brasileiros lutaram ombro a ombro com as tropas americanas. Como parte das celebrações, foi inaugurado um monumento votivo para recordar os feitos da FEB e reforçar os laços históricos entre os dois países.
O significado da Batalha de Monte Castelo e a parceria entre Brasil e EUA
A Batalha de Monte Castelo, travada entre novembro de 1944 e fevereiro de 1945, foi um dos episódios mais marcantes da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. O terreno montanhoso e as condições climáticas adversas tornaram a ofensiva extremamente desafiadora, exigindo meses de preparação e sucessivas tentativas de tomada da posição.
A vitória brasileira foi alcançada em 21 de fevereiro de 1945, quando os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB), atuando ao lado da 10ª Divisão de Montanha do Exército dos Estados Unidos, finalmente conquistaram Monte Castelo, abrindo caminho para o avanço dos Aliados em direção a Bolonha. Essa conquista foi fundamental para o sucesso da Operação ENCORE, consolidando a presença das forças aliadas no norte da Itália.
A participação da FEB na Campanha da Itália fortaleceu a relação entre os Exércitos do Brasil e dos Estados Unidos, criando laços de cooperação militar e amizade que permanecem até os dias de hoje. A inauguração do monumento votivo, realizada pelo Army North, reforça a importância desse legado compartilhado.
A cerimônia e a inauguração do monumento em homenagem à FEB
A solenidade ocorreu na sede do Exército Norte dos Estados Unidos (Army North), em San Antonio, Texas, local onde está posicionado o Quadrângulo Histórico do V Exército dos EUA, unidade que incorporou a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
O monumento votivo inaugurado simboliza os sacrifícios e a bravura dos soldados brasileiros e americanos que lutaram lado a lado pela liberdade na Europa. A estrutura foi projetada para ser um local de reflexão e memória, destacando a importância da parceria entre as nações em tempos de guerra.
A cerimônia foi conduzida pelo General de Divisão Allan M. Pepin, Comandante do Army North, e contou com a presença de diversas autoridades militares e diplomáticas, incluindo:
- Maria Luiza Ribeiro Viotti, Embaixadora do Brasil nos Estados Unidos;
- General de Exército Eduardo Antônio Fernandes, Conselheiro Militar do Brasil junto à ONU;
- General de Divisão Jorge Augusto Ribeiro Cacho, Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército Brasileiro;
- General de Divisão Everton Pacheco da Silva, Adido do Exército Brasileiro nos EUA;
- General de Brigada Flávio Moreira Mathias, Vice-Diretor, J5, do Comando Sul dos Estados Unidos.
A presença dessas autoridades reforçou a relevância do evento como um momento de reconhecimento e celebração dos laços históricos entre Brasil e Estados Unidos.
A presença de veteranos e descendentes de combatentes na solenidade
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi a homenagem ao Dr. Eduardo Viotti, filho do 1º Tenente Viotti, combatente brasileiro que participou ativamente da Batalha de Monte Castelo como integrante do 11º Regimento de Infantaria (RI) da FEB. Sua presença no evento destacou a importância de preservar a memória dos soldados brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial.
Além disso, veteranos americanos que serviram na Segunda Guerra Mundial também estiveram presentes, compartilhando suas experiências e reforçando o impacto da colaboração entre as tropas brasileira e americana. Entre os veteranos homenageados, estavam:
- Coronel W.A. Bill Barnes, ex-membro da 85ª Divisão de Infantaria do 5º Exército Americano;
- Tenente-Coronel Ray Falk, que se alistou na Marinha dos Estados Unidos em 1944, aos 17 anos;
- Marinheiro de Primeira Classe Richard Cortez, veterano da Marinha americana;
- Técnico de Quinto Grau Martin Rodriguez, que serviu no Exército Americano a partir de 1945, no Forte Sam Houston.
A presença desses veteranos proporcionou um momento de reconhecimento e gratidão, permitindo que os participantes ouvissem em primeira mão os relatos daqueles que viveram os desafios da guerra.
O evento nos Estados Unidos reforçou a importância de preservar a memória da Força Expedicionária Brasileira, garantindo que as futuras gerações compreendam o legado dos soldados brasileiros que lutaram pela liberdade na Segunda Guerra Mundial. A homenagem reafirma os laços históricos e militares entre Brasil e Estados Unidos, honrando o sacrifício e a bravura dos combatentes que participaram da Campanha da Itália.
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O brasileiro é LIXO, não adianta contestar! Os homens que lutaram na 2a Grande Guerra dão homenageados nos EUA, mas qui, não teem reconhecimento.
Enquanto isso, no Brasil…….cri, cri, cri, ninguém e nada do que o Brasil fez na 2° Grande Guerra e lembrado pelo governo.
Parabéns a FEB e seus componentes.
A 80 anos passado ,mais o orgulho a esses homens que levaram para frente de batalha o nome( FEB ) Força Expedicionário Brasileira, ainda é imenso nos nossos corações, já se passaram 80 anos , mas quando me falam ou leio algum documentário sobre o nome (FEB) me arrepio os olhos enche de lágrimas. Mais uma coisa eu posso dizer ou até mesmo digitar com orgulho A COBRA FUMOU, PARABÉNS A TODOS.