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O campo de provas do Centro de Avaliações do Exército, em Guaratiba (RJ), foi o cenário dos primeiros disparos do protótipo do Sistema de Armas Remotamente Controlado UT30BR2. Desenvolvido pela ARES, com supervisão da Diretoria de Fabricação (DF) e do Arsenal de Guerra do Rio (AGR), o equipamento passou por testes de funcionalidade e integração com plataforma veicular, marcando o início de uma nova etapa na evolução dos sistemas de armas da Força Terrestre.
Validação técnica e desempenho em campo
Durante o período de 31 de março a 11 de abril, o Exército Brasileiro acompanhou a execução da primeira fase dos Testes de Engenharia com o SARC UT30BR2. O sistema, que representa uma atualização tecnológica do modelo UT30BR, foi submetido a ensaios que incluíram execução de tiros reais, integração com veículo blindado e validação da resposta tática e precisão de disparo.
Foram empregados sensores de alta resolução, sistemas de controle estabilizados e miras otimizadas, que visam garantir eficiência em ambientes operacionais complexos. A ação foi conduzida no CAEx, com apoio da DF e AGR, sob responsabilidade da ARES, no escopo do Contrato nº 01/2023-DF. O objetivo é consolidar uma solução nacional e confiável para o emprego em unidades mecanizadas.
Impulso à Base Industrial de Defesa
Além dos aspectos técnicos, o projeto do SARC UT30BR2 fortalece diretamente a Base Industrial de Defesa (BID). Com a ARES Aeroespacial e Defesa à frente da atualização do sistema, a parceria reafirma o compromisso do Exército com a valorização da capacidade produtiva nacional, a geração de empregos especializados e o desenvolvimento de tecnologias críticas para a Defesa.
A escolha por fornecedores estratégicos nacionais permite maior controle sobre o ciclo de vida dos equipamentos, facilita a manutenção operacional e garante autonomia em um setor sensível à soberania nacional. O projeto ainda movimenta a cadeia produtiva de micro e pequenas empresas que integram a rede de suporte à Defesa.
Força Terrestre rumo à modernização estratégica
A realização dos testes com o UT30BR2 insere-se na estratégia do Exército de promover a modernização de seus meios de combate, com foco em tecnologias digitais, sistemas integrados e armas de precisão. Em um cenário global de rápidas transformações, o domínio de capacidades como armamentos remotamente controlados é fundamental para garantir mobilidade, segurança da tropa e poder de fogo em tempo real.
Essa modernização traduz a busca por uma Força Terrestre cada vez mais ágil, interoperável e tecnologicamente preparada para enfrentar os desafios do presente e do futuro. O UT30BR2 surge como símbolo de inovação, soberania e prontidão operacional, consolidando-se como peça-chave na evolução dos sistemas de armas do Exército Brasileiro.
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