Exército realiza exercício prático de mobilidade no CIG/RJ

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No Campo de Instrução de Gericinó, no Rio de Janeiro, o Exército Brasileiro deu início a 2025 com uma demonstração tática de peso: o Exercício Prático de Mobilidade e Vias de Acesso, conduzido pelo 57º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (GUEs/9ª Bda Inf Mtz). Voltado aos oficiais do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), o exercício marcou a aplicação real dos princípios doutrinários estudados na formação militar avançada.

A atividade foi a primeira de 2025 realizada pela EsAO, reunindo oficiais alunos do Brasil e de países amigos. A ação reforça a vocação do Exército para integrar ensino de excelência, interoperabilidade internacional e preparo realista para o combate.

Mobilidade tática: da doutrina à prática no terreno

O exercício teve como foco central os conceitos de corredores de mobilidade e vias de acesso, fundamentais para o deslocamento eficiente das tropas em operações terrestres. Os corredores de mobilidade são faixas do terreno que possibilitam o avanço coordenado de forças, e, quando organizadas em conjunto, formam vias de acesso estratégicas — garantindo agilidade, segurança e superioridade no campo de batalha.

Com apoio do 57º BI Mtz (Es), os alunos do CAO puderam vivenciar, no terreno, os desafios que envolvem a escolha e reconhecimento dessas rotas, realizando avaliações táticas em ambiente controlado, porém realista. O exercício reforçou habilidades como leitura de terreno, avaliação de obstáculos naturais e artificiais, e planejamento de deslocamentos sob pressão, competências vitais para comandantes em ambiente operacional.

Cooperação internacional e integração entre oficiais

Outro aspecto relevante foi a participação de oficiais estrangeiros nos treinamentos, oriundos de nações amigas. Essa integração promoveu troca de experiências doutrinárias, aproximando visões e práticas de diferentes exércitos no contexto de operações combinadas e missões multinacionais. O ambiente colaborativo favoreceu o fortalecimento dos laços de confiança e o intercâmbio profissional.

Além de reforçar o caráter diplomático da formação militar no Brasil, a presença de oficiais estrangeiros demonstra o reconhecimento internacional da EsAO como centro de excelência no preparo de quadros de comando. A prática conjunta amplia a visão tática dos alunos e fortalece a interoperabilidade, cada vez mais necessária em operações conjuntas e missões de paz.

Ensino contínuo e prontidão operativa

O exercício no CIG também reforça a sinergia entre formação continuada e adestramento das unidades subordinadas ao GUEs/9ª Bda Inf Mtz. Ao apoiar as atividades das escolas militares, o Grupamento garante que suas organizações subordinadas se mantenham operacionais e atualizadas, em linha com as exigências da Força de Prontidão Estratégica do Exército (FORPRON).

Em 2024, o GUEs apoiou mais de 90 eventos de formação militar, e para 2025 a previsão é superar 100 apoios, combinando ensino de qualidade com preparo contínuo para o combate. A integração entre ensino e adestramento é essencial para manter o Exército Brasileiro pronto para responder a qualquer missão com eficácia, rapidez e conhecimento técnico atualizado.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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