Exército intensifica preparo físico para o exercício CORE 25

Treinamento militar ao ar livre com pesos.
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Em Garanhuns (PE), o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado (71º BI Mtz) está em ritmo intenso de preparação física para o Exercício CORE 25, operação conjunta entre Brasil e Estados Unidos. Com o apoio de especialistas do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e do Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx), os militares estão passando por avaliações e treinamentos específicos para garantir desempenho em cenários desafiadores no bioma Caatinga.

Avaliação física operacional e intervenções do IPCFEx

Soldados treinando flexões ao ar livre.

A primeira etapa do processo de preparação ocorreu entre os dias 24 e 29 de março, com foco na avaliação física inicial dos militares. As atividades foram conduzidas por uma comitiva do IPCFEx, com acompanhamento de um oficial do CCFEx. O objetivo é mapear a condição física da tropa e estabelecer uma linha de base para intervenções futuras na capacitação física operacional, visando ao máximo rendimento durante o exercício.

O Capitão Sanderson de Mello Godinho, pesquisador do IPCFEx, destacou que a abordagem vai além de simples testes físicos. A metodologia envolve análise de desempenho específico para atividades de combate em terrenos áridos, possibilitando ajustes personalizados nos programas de treino para garantir resistência e agilidade em ações militares exigentes.

O papel do 71º BI Mtz na Força de Prontidão do Exército

Designado como unidade integrante da Força de Prontidão do Exército Brasileiro, o 71º BI Mtz tem histórico de atuação em operações de elevada complexidade. Para o CORE 25, a tropa será protagonista nas ações de combate simulado em ambiente semiárido, contribuindo para o alinhamento tático e técnico com forças norte-americanas.

A preparação inclui ainda instruções específicas de combate no terreno, adaptação ao calor, à vegetação e à rusticidade do bioma da Caatinga. A escolha do batalhão reflete sua capacidade operacional, mobilidade e histórico de cumprimento de missões de alto nível, reforçando sua posição como referência no cenário nacional.

CORE 25 como exercício de interoperabilidade Brasil-EUA

O Exercício CORE 25 (Combined Operations and Rotational Exercises) é uma das principais ações de cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos, voltada ao aprimoramento da interoperabilidade entre exércitos aliados. Realizado entre 1º e 14 de novembro de 2025, nas cidades de Petrolina e Lagoa Grande (PE), o treinamento será desenvolvido no bioma Caatinga, com foco em ações conjuntas, logística e coordenação de forças.

Além de promover intercâmbio doutrinário e tecnológico, o CORE 25 reforça os laços diplomáticos e operacionais entre os dois países, permitindo que tropas brasileiras atuem em conformidade com os padrões das grandes potências militares. A operação simboliza o avanço da cooperação hemisférica e o compromisso com a segurança regional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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