Exército e Armada Boliviana fortalecem segurança na fronteira amazônica

Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

Nas pontes que ligam o Brasil e a Bolívia, a Operação CURARETINGA I trouxe um reforço estratégico à segurança das fronteiras amazônicas. Em uma atuação conjunta entre o Exército Brasileiro e a Armada Boliviana, foram realizadas ações de patrulhamento, bloqueio e reconhecimentos espelhados que fortaleceram o controle nas entradas dos países, destacando a união das forças pela proteção da região.

A Operação CURARETINGA I e a integração Brasil-Bolívia

A Operação CURARETINGA I foi um marco na integração entre o Exército Brasileiro e a Armada Boliviana, destacando a cooperação internacional como uma ferramenta essencial para a segurança das fronteiras amazônicas. Realizada nas regiões fronteiriças entre Epitaciolândia (Brasil) e Cobija (Bolívia), e entre Plácido de Castro (Brasil) e Vila Evo Morales (Bolívia), a operação teve como objetivo fortalecer o controle sobre as entradas dos dois países e combater ameaças que afetam diretamente a soberania e a ordem pública.

A parceria entre as forças armadas de ambos os países evidencia a importância da troca de informações, técnicas e recursos para enfrentar desafios comuns, como o tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais. Para o Exército Brasileiro, a integração com a Armada Boliviana representa uma oportunidade de reforçar o diálogo estratégico e operacional, contribuindo para a construção de uma Amazônia mais segura e protegida.

Os resultados iniciais da operação mostram avanços significativos na proteção das áreas fronteiriças, com maior vigilância e presença efetiva das forças de segurança nos pontos mais sensíveis. Essa atuação conjunta reafirma o compromisso dos dois países com a segurança regional e a preservação do meio ambiente.

Ações realizadas durante a Operação CURARETINGA I

A Operação CURARETINGA I envolveu uma série de ações coordenadas entre o Exército Brasileiro e a Armada Boliviana, realizadas de forma simultânea em ambos os lados da fronteira. Entre as principais atividades destacaram-se os reconhecimentos espelhados, que consistem no monitoramento dos marcos de fronteira em pontos estratégicos, garantindo o controle sobre áreas remotas e de difícil acesso.

Além disso, foram instalados postos de bloqueio e patrulhamentos conjuntos nas pontes de ligação entre os países. Essas ações são essenciais para identificar possíveis movimentações ilícitas e assegurar a entrada e saída controladas de pessoas e mercadorias. O uso de pequenas frações militares demonstrou a capacidade das tropas em operar em condições adversas e em perfeita sintonia com as forças parceiras.

Os marcos de fronteira tiveram um papel central na operação, servindo como referência geográfica e simbólica para as ações de vigilância. A atuação coordenada em torno desses pontos reforçou a presença do Estado em áreas vulneráveis, inibindo atividades ilegais e promovendo a segurança da população local.

A relevância da segurança na Amazônia e a cooperação internacional

A Amazônia, com sua vasta extensão territorial e biodiversidade única, apresenta desafios singulares para a proteção de suas fronteiras. A região é constantemente ameaçada por atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e crimes ambientais, que demandam um esforço conjunto entre os países que compartilham esse território. Nesse contexto, a colaboração entre o Brasil e a Bolívia, como na Operação CURARETINGA I, destaca-se como um modelo de integração internacional para garantir a segurança na Amazônia.

A cooperação entre as forças armadas de ambos os países não apenas reforça a soberania em suas respectivas áreas de atuação, mas também envia uma mensagem clara de que a Amazônia é uma prioridade estratégica para as nações envolvidas. As operações conjuntas permitem que as forças troquem experiências, aprimorem técnicas de atuação e fortaleçam o sentimento de união na proteção de uma região que é vital para o planeta.

Além de questões de segurança, ações como a CURARETINGA I têm um impacto direto na preservação da floresta, inibindo atividades que causam danos ambientais e prejudicam as comunidades que dependem dos recursos naturais da Amazônia. A parceria entre Brasil e Bolívia reforça a importância de unir esforços para enfrentar os desafios de uma das áreas mais ricas e complexas do mundo.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui