Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
O Exército Brasileiro, por meio do Comando Militar da Amazônia (CMA), intensificou sua atuação nas regiões de fronteira da Amazônia Ocidental e registrou, apenas no primeiro trimestre de 2025, um impacto operacional de R$ 143,2 milhões em apreensões e prejuízos a ilícitos. Em um território de difícil acesso, a ação das tropas foi decisiva para combater garimpo ilegal, tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais, reforçando a presença do Estado e a proteção da soberania nacional.
Efetividade operacional e meios empregados
As operações ocorreram em áreas estratégicas dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, mobilizando mais de 4.200 militares e envolvendo meios logísticos terrestres, fluviais e aéreos. As ações integradas com a Polícia Federal, IBAMA, ICMBio, FUNAI, PRF, Força Nacional e secretarias estaduais resultaram em números expressivos:
-
1.414,5 kg de skunk e 30 kg de pasta base de cocaína;
-
33 dragas, 323 motores e 67 geradores utilizados no garimpo;
-
42,4 toneladas de cassiterita;
-
33 armas de fogo e munições de uso restrito;
-
30 veículos, incluindo escavadeiras, quadriciclos e embarcações;
-
35 mil litros de combustível e R$ 24 milhões em espécie apreendidos.
Além disso, as multas aplicadas somaram mais de R$ 236 mil, e os lucros cessantes estimados das atividades ilegais ultrapassam R$ 25 milhões. A atuação articulada reforça a capacidade do Exército de alcançar áreas remotas e aplicar a lei de forma eficaz e dissuasiva.
Ações humanitárias e impacto nas comunidades
Além do enfoque repressivo, as operações do CMA também tiveram caráter social e humanitário, com suporte direto às comunidades indígenas e ribeirinhas. O Exército atuou no transporte de vacinas, atendimento médico em áreas remotas, suporte à saúde indígena e distribuição de recursos básicos.
A Operação Catrimani II, por exemplo, prossegue com o objetivo de desintrusar a Terra Indígena Yanomami, garantindo a proteção do território e o respeito aos direitos das populações originárias. A atuação militar é conduzida com articulação entre forças civis e órgãos ambientais, como a FUNAI e o ICMBio, demonstrando o compromisso do Exército com uma ação ampla, legal e humanitária.
Soberania e presença do Estado na Amazônia
As ações do Comando Militar da Amazônia vão além da repressão ao crime: representam um modelo de presença soberana e governança efetiva em áreas onde o Estado precisa ser visível e atuante. Com apoio das Brigadas de Infantaria de Selva sediadas em São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Boa Vista e Porto Velho, o CMA assegura a defesa das fronteiras, o combate à ilegalidade e o apoio à preservação da floresta e dos seus povos.
Esse trabalho permanente, conduzido com respeito à diversidade e atenção às demandas locais, reafirma o compromisso do Exército com a ordem pública, a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Em um território vital para o Brasil e para o planeta, o Exército permanece como garantidor da lei, da paz e da soberania nacional.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395