Exército adota monóculo OLHAR e reforça vigilância térmica nacional

Lente de câmera preta em mesa escura.
Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

O Exército Brasileiro deu um passo decisivo na modernização de suas capacidades operacionais ao incorporar oficialmente o monóculo de imagem térmica OLHAR, desenvolvido no Brasil pela Opto Space & Defense, do Grupo Akaer. Leve, robusto e de alta precisão, o equipamento é o primeiro de sua categoria inteiramente nacional e coloca o país entre as potências que dominam essa tecnologia estratégica.

Tecnologia e desempenho operacional do monóculo OLHAR

Câmera termal em campo aberto, cenário urbano.

Projetado para atuar em condições adversas, o OLHAR capta emissões térmicas de corpos e objetos, gerando imagens de alta resolução mesmo na ausência de luz visível. Isso o torna ideal para operações noturnas, em ambientes com fumaça, nevoeiro, poeira ou camuflagem. Leve e compacto, pode ser usado de forma manual ou acoplado a capacetes, fuzis ou metralhadoras.

O monóculo é equipado com sensores térmicos de alta definição, microdisplays OLED e circuitos miniaturizados, tudo reunido em um corpo robusto, capaz de resistir a choques e quedas. Construído segundo os exigentes padrões MIL-STD das Forças Armadas dos EUA, o OLHAR é um dos poucos produtos no mundo com esse nível de durabilidade e desempenho.

Validação militar e impacto na capacitação das tropas

Antes de ser oficialmente adotado, o monóculo OLHAR passou por uma série de testes rigorosos conduzidos pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx). A avaliação técnica confirmou a aderência a 63 requisitos técnicos absolutos e 22 operacionais, definidos pelo Sistema Combatente Brasileiro (COBRA).

Com isso, o Exército passa a contar com uma ferramenta de alta precisão para reconhecimento, vigilância e ações táticas, ampliando a consciência situacional dos combatentes em campo. O uso do OLHAR representa um avanço no treinamento e na preparação das tropas para missões em terrenos desafiadores, inclusive em ambientes de selva ou áreas urbanas densas.

Soberania nacional e redução da dependência externa em Defesa

O sucesso do projeto OLHAR reforça a posição estratégica da Akaer no cenário da defesa e da tecnologia nacional. Com a produção inteiramente brasileira, o país reduz sua dependência de fornecedores externos em uma área sensível e estratégica como a de imagem térmica militar.

Além da autonomia tecnológica, a produção local permite assistência técnica mais ágil, manutenção facilitada e maior controle sobre a cadeia produtiva. Isso fortalece a base industrial de defesa do Brasil e projeta o país como referência global em tecnologias não convencionais, ao lado de nações como EUA, China, França e Alemanha.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

1 COMENTÁRIO

  1. Ótima aquisição, produto Made in Brazil.Quanto mais melhor, assim dá um “folego” p a fábrica produzir. Não precisa ser “o melhor do mundo” desde se possa dominar a cadeia produtiva e desenvolver, está bom.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui