Imagem: Agência Brasil

Por meio de um Contrato de Permissão Especial de Uso Não Oneroso firmado com a Ecoponte, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) instalou, na Ponte Presidente Costa e Silva, cinco câmeras de CFTV que fazem parte do Sistema de Segurança da Guarda Portuária, cujas imagens são fornecidas pela empresa 7Lan. A instalação, que ocorreu ao longo da segunda quinzena de outubro, é um complemento às duas câmeras já instaladas no Bondinho Pão de Açúcar e à que será instalada na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, do Exército Brasileiro.

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O objetivo da Autoridade Portuária é implantar, até o 1º trimestre de 2021, um Local Port Service (LPS) nos Portos do Rio de Janeiro e Niterói. Segundo o Gestor de VTMIS (sigla inglesa para Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas, “o LPS representa a primeira fase do processo de implantação do VTMIS do Rio de Janeiro, e irá ampliar a capacidade de monitoramento do tráfego aquaviário nos canais de acesso, áreas de fundeio e bacias de evolução, por meio de imagens de câmeras de alta definição”.

O VTMIS visa melhorar a segurança da navegação, pois reduz o risco de acidentes, aumentar a eficiência do tráfego de embarcações, com informações em tempo real que maximizam o uso das instalações portuárias e otimizar o uso do cais, além de reduzir o tempo de resposta a emergências. O monitoramento por imagens será fundamental para:

  • fiscalização da utilização dos acessos portuários, com o acompanhamento e monitoramento das embarcações que utilizam a infraestrutura aquaviária do Porto Organizado, mormente das manobras noturnas de navios conteineiros no Canal de Cotunduba;
  • fiscalização da aproximação de embarcações dos navios atracados e fundeados;
  • inspeção visual das condições físicas das instalações de acostagem (cais e dolfins) pelo bordo do mar;
  • verificação de possíveis condutas indevidas nos canais de acesso, áreas de fundeio e bacias de evolução do Porto Organizado, em especial atividades de pesca comercial, de lazer, náutica, esportes ou turismo aquático;
  • verificação das condições operacionais da sinalização náutica do Porto Organizado;
  • acompanhamento do transporte de colaboradores da CDRJ para estudos, projetos e/ou eventuais serviços a serem realizados na área marítima do Porto Organizado; e
  • fiscalização do cumprimento das Instruções Normativas sobre a “Prevenção à Poluição por Óleo para Embarcações Atracadas ou Fundeadas nos Portos Organizados do Estado do Rio de Janeiro” e de “Resíduos oleosos em áreas de fundeio”.
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).