Curso de Operações na Selva integra inteligência e estratégias ofensivas

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No período de 8 de setembro a 4 de outubro de 2024, os futuros Guerreiros de Selva participaram do módulo de Operações Básicas dos Cursos de Operações na Selva (COS), onde receberam treinamento intensivo que integrou a Inteligência Militar às táticas ofensivas e defensivas. Com o apoio do Núcleo do 4º Batalhão de Inteligência Militar (Nu 4º BIM) e do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), os participantes aprimoraram suas habilidades para missões em ambientes complexos como a Amazônia.

Integração entre Inteligência e Operações na Selva

O Núcleo do 4º Batalhão de Inteligência Militar (Nu 4º BIM) desempenhou um papel crucial no treinamento, oferecendo aos alunos do COS ferramentas essenciais de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA). Essas capacidades foram fundamentais para que os militares pudessem tomar decisões estratégicas durante as manobras no ambiente desafiador da selva amazônica.

A integração da inteligência às operações ofensivas e defensivas permitiu que os futuros Guerreiros de Selva recebessem produtos de inteligência detalhados, como informações sobre as características do terreno, as condições meteorológicas, as rotas de infiltração e as possíveis posições inimigas. Esse conhecimento aprofundado ajudou a potencializar a eficácia das operações, preparando os militares para atuar com precisão em cenários reais.

Desafios do treinamento em ambiente amazônico

O treinamento no COS envolve enfrentar os desafios naturais do ambiente amazônico, onde o conhecimento detalhado do terreno e do clima é essencial para o sucesso das missões. Durante o curso, os participantes aprenderam a adaptar suas táticas a fatores como o vento, a luminosidade e as condições do solo, desenvolvendo uma compreensão clara de como esses elementos afetam diretamente as operações na selva.

As manobras realizadas durante o COS simularam cenários complexos, nos quais os militares foram expostos a situações de combate em áreas de difícil acesso e com rotas navegáveis limitadas. Essa preparação foi vital para que os futuros comandantes adquirissem a capacidade de tomar decisões rápidas e precisas, mesmo em ambientes inóspitos e de grande pressão.

A exposição a essas situações de simulação de combate foi crucial para o desenvolvimento de habilidades práticas e técnicas, tornando o COS uma experiência transformadora para os alunos. A selva, com sua biodiversidade e características desafiadoras, exige resiliência e adaptabilidade, qualidades essenciais para qualquer Guerreiro de Selva.

Formação de líderes e Guerreiros de Selva com visão estratégica

Além das técnicas de combate, o COS também teve como foco a formação de líderes com uma visão estratégica clara, capazes de comandar tropas em operações de grande complexidade. A interação entre as diferentes unidades militares e o trabalho em equipe foram elementos essenciais desse processo, fortalecendo a coesão entre os militares.

O Comando Militar da Amazônia (CMA), responsável pela condução do curso, priorizou a formação de comandantes com uma consciência situacional aprimorada, capacitados para avaliar cenários de guerra convencionais e tomar decisões embasadas em dados de inteligência. A união entre conhecimento técnico e habilidades emocionais foi fundamental para preparar os Guerreiros de Selva para os desafios que poderão encontrar em missões reais na Amazônia e em outras áreas de selva ao redor do mundo.

Esse tipo de treinamento não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também fortalece a capacidade de liderança, forjando militares que estão prontos para enfrentar as mais diversas adversidades no campo de batalha. Ao final do curso, os participantes saíram com uma compreensão clara das ferramentas estratégicas e dos processos de tomada de decisão em ambientes de selva, prontos para aplicar esses conhecimentos em futuras operações.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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