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Sob aplausos e discursos carregados de emoção, a sessão solene na Câmara de Salvador reafirmou o papel da 6ª Região Militar como pilar de apoio à sociedade baiana. O General de Divisão André Luiz Aguiar Ribeiro representou os homens e mulheres da tropa, reforçando a importância da integração entre as instituições civis e militares em tempos de desafios e solidariedade.
O papel operacional da 6ª Região Militar
Com área de responsabilidade abrangendo os estados da Bahia e Sergipe, a 6ª Região Militar (6ª RM) atua como um dos principais vetores de logística, apoio e presença militar estratégica no Nordeste. Nos últimos anos, consolidou sua imagem como força de ação imediata em situações de emergência, como no apoio às populações afetadas por desastres naturais, campanhas de vacinação e combate à pandemia de COVID-19.
Além disso, a 6ª RM coordena uma série de Ações Cívico-Sociais (ACISO) em comunidades vulneráveis, oferecendo serviços médicos, odontológicos e de cidadania. Também promove atividades educativas em escolas e eventos de integração com a sociedade civil, demonstrando como a atuação militar vai além da defesa armada, alcançando o bem-estar social e o desenvolvimento local.
A conexão entre Exército e sociedade soteropolitana
Durante a solenidade, ficou evidente o laço profundo entre o Exército e a cidade de Salvador. O vereador Téo Senna, proponente da homenagem, destacou o legado histórico da Força Terrestre e sua atual presença no cotidiano baiano. Músicas executadas pela Banda da 6ª RM em espaços públicos, como shoppings e praças, eventos culturais e religiosos, como a missa campal com a imagem peregrina do Senhor do Bonfim, ilustram essa convivência simbólica e afetiva com a população.
O General Ribeiro ressaltou que os “soldados de Caxias” de hoje continuam comprometidos com os ideais de paz e democracia, ressaltando que a aproximação com as instituições civis fortalece o sentimento de confiança mútua e identidade nacional. Essa integração é crucial em um contexto de constantes desafios sociais, onde a atuação militar assume também um papel humanitário.
Exército Brasileiro: 377 anos de história e renovação
A sessão solene fez parte do encerramento da Semana do Exército, que celebra os 377 anos de fundação da Força Terrestre, em alusão à Batalha dos Guararapes, em 1648. A data remete ao surgimento de uma tropa formada por brasileiros de diferentes origens — brancos, negros e indígenas — unidos contra a dominação holandesa em Pernambuco. Essa origem plural é um dos pilares da atual doutrina do Exército, que se apresenta como uma força “igual a você”.
Nos discursos, também foi lembrado o legado da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que há 80 anos desembarcava na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. De Guararapes à FEB, até os tempos atuais de atuação em missões de paz da ONU e cooperação em segurança pública, o Exército reafirma seu papel como instrumento de soberania, integração e serviço ao povo brasileiro.
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