Cadetes da AMAN vivenciam rotina de tropa pelo Brasil

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De norte a sul do Brasil, mais de 400 cadetes do 4º ano da AMAN colocaram em prática os conhecimentos adquiridos na Academia. Durante o Estágio Preparatório de Corpo de Tropa 2025, os futuros aspirantes a oficial vivenciaram a rotina real das unidades militares, integrando-se aos comandos e participando ativamente das atividades que em breve serão parte de suas responsabilidades diárias.

Preparação técnica e liderança militar

O estágio é uma etapa essencial na formação do cadete, especialmente para os que estão prestes a se tornarem aspirantes a oficial. Ao serem distribuídos por Organizações Militares de todo o país, os cadetes assumem funções reais que exigem liderança, disciplina e capacidade de decisão. Atividades como a condução de ordem unida, treinamento físico militar e a atuação como Oficial de Dia colocam os alunos em situações que simulam, com fidelidade, a rotina da carreira que os aguarda.

Essa vivência prática complementa a sólida formação acadêmica e doutrinária recebida na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Cada interação com praças, sargentos e oficiais durante o estágio amplia a compreensão do futuro oficial sobre a dinâmica de um pelotão, a estrutura de comando e as responsabilidades que virão com a patente.

O Estágio Preparatório de Corpo de Tropa é, portanto, mais do que um teste. É uma ponte entre a formação acadêmica e o início da vida militar ativa, oferecendo aos cadetes a oportunidade de se colocarem no papel que logo exercerão oficialmente.

Impacto social e integração com a comunidade

Além das atividades internas às organizações militares, os cadetes da AMAN participaram de ações que reforçam a ligação entre o Exército Brasileiro e a sociedade civil. Em diversas escolas públicas e privadas, eles ministraram palestras sobre as formas de ingresso nas Forças Armadas, promovendo o serviço militar como uma opção de carreira e cidadania.

Essa interface com a sociedade amplia o alcance institucional do Exército, fortalecendo a imagem da Força como educadora, disciplinadora e integradora. Os cadetes também se envolveram em atividades voltadas à educação moral e cívica, incentivando valores como patriotismo, ética e espírito de coletividade entre os jovens.

Essas experiências vão além da formação profissional: elas consolidam uma visão mais humana e próxima da realidade do país, essencial para os oficiais que, em breve, estarão liderando tropas e tomando decisões que impactam comunidades em diferentes regiões do Brasil.

Formação de oficiais e identidade institucional

A Academia Militar das Agulhas Negras carrega o legado de formar os oficiais combatentes do Exército Brasileiro. O estágio nas unidades de tropa é uma etapa simbólica e prática no processo de construção da identidade institucional do cadete. Ao vestir a farda em um contexto real, fora dos muros da AMAN, o futuro oficial compreende a grandeza e a responsabilidade do cargo que irá ocupar.

É nesse momento que os valores como hierarquia, disciplina, espírito de corpo e lealdade se consolidam não apenas como preceitos teóricos, mas como princípios vividos no cotidiano militar. Cada ordem dada, cada instrução conduzida e cada feedback recebido contribui para moldar o perfil do líder que o Exército pretende entregar à Nação.

Essa fase final da formação é também o início de um novo ciclo. Em 2026, esses cadetes retornarão às unidades, agora como aspirantes a oficial, prontos para iniciar sua trajetória como comandantes de frações e futuros protagonistas do Exército Brasileiro.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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