Brasil atinge R$ 8,4 bilhões em exportações de defesa atingindo recorde

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O setor de defesa brasileiro atingiu um novo marco em 2024, com exportações que somam R$ 8,4 bilhões até julho, superando o total registrado em todo o ano anterior. Impulsionadas por vendas de aeronaves como o KC-390 e o A-29 Super Tucano, essas operações colocam o Brasil em destaque no mercado internacional, com países como Estados Unidos, Dinamarca, Hungria e Portugal entre os principais compradores.

Recorde de Exportações em 2024

O desempenho das exportações de produtos de defesa em 2024 já é o segundo melhor na série histórica de 2013 a 2024, superando o total arrecadado em 2023, que foi de US$ 1,45 bilhão. As aeronaves KC-390 e A-29 Super Tucano destacaram-se como os itens mais vendidos, contribuindo significativamente para o montante de R$ 8,4 bilhões (US$ 1,47 bilhão) arrecadados até julho. Os Estados Unidos, Dinamarca, Hungria e Portugal foram os principais destinos dessas exportações, com cada um investindo mais de US$ 100 milhões nos produtos brasileiros.

Papel da Base Industrial de Defesa (BID)

A Base Industrial de Defesa (BID), composta por um conjunto diversificado de 235 empresas, tanto estatais quanto privadas, desempenha um papel crucial na promoção e desenvolvimento dos produtos de defesa nacionais. Com um portfólio de cerca de 1.700 produtos, que inclui desde aeronaves e embarcações até soluções cibernéticas e sistemas de comunicação, a BID é responsável por garantir que o Brasil tenha uma presença competitiva no mercado internacional. As exportações recordes deste ano refletem o avanço tecnológico e a capacidade da BID de atender às demandas globais, contribuindo para o fortalecimento da economia e a retenção de talentos no país.

Estratégias e Parcerias Internacionais

O sucesso nas exportações de 2024 é fruto de uma estratégia de longo prazo que envolve cooperação entre o Ministério da Defesa, a Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) e outros órgãos governamentais, como o Ministério das Relações Exteriores. A promoção dos produtos brasileiros em feiras internacionais, a coordenação de diálogos entre indústrias de defesa e as visitas técnicas à BID têm sido essenciais para expandir a presença do Brasil no mercado global. Autoridades como o Secretário da Seprod, Heraldo Luiz Rodrigues, e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Roberto Gallo, destacaram a importância dessas parcerias para o êxito das exportações, que reforçam a posição do Brasil como um dos principais exportadores de sistemas de defesa no mundo.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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