AMAZUL apresenta inovação em radiação na ICARST 2025

Pessoas em conferência exibindo pôster científico.
Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

Em Viena, diante de especialistas do mundo inteiro, a AMAZUL mostrou como a tecnologia nuclear pode transformar realidades. Durante a 3ª Conferência Internacional sobre Aplicações da Ciência e Tecnologia da Radiação (ICARST-2025), promovida pela AIEA, engenheiros da estatal brasileira apresentaram os avanços do projeto de um centro de irradiação de alimentos, que pode ser decisivo para a segurança alimentar e desenvolvimento sustentável no Brasil.

Aplicações técnicas da radiação e o projeto da AMAZUL

A proposta apresentada pela AMAZUL (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.) na ICARST 2025 visa a instalação de um centro nacional de irradiação de alimentos, utilizando tecnologia nuclear para prolongar a vida útil de produtos, eliminar microorganismos patogênicos e reduzir perdas pós-colheita. Essa aplicação pacífica da radiação é amplamente validada cientificamente e já é utilizada em diversos países como alternativa segura para o tratamento de alimentos.

O centro proposto contará com infraestrutura de ponta para operação com fontes de radiação gama e feixes de elétrons, atendendo a diferentes tipos de produtos, como frutas, hortaliças, grãos e carnes. Segundo os engenheiros Vanderlei Junior e Eduardo da Fonseca Pereira, da Diretoria Técnica da AMAZUL, o projeto pode consolidar o Brasil como referência na América Latina em tecnologia de irradiação, promovendo inovação tecnológica e ganhos logísticos para a cadeia alimentar.

Sustentabilidade e segurança alimentar na agenda da AMAZUL

O projeto da AMAZUL está diretamente alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os que tratam de fome zero, saúde, consumo responsável e inovação. A irradiação de alimentos pode se tornar uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à alimentação segura e nutritiva, principalmente em regiões com maior vulnerabilidade social ou logística desafiadora.

Além disso, o uso da radiação contribui para a redução do uso de conservantes químicos e de métodos tradicionais que geram resíduos ambientais. Assim, o centro proposto não só fortalece políticas públicas voltadas à segurança alimentar, como também incorpora práticas de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, pilares da atuação da AMAZUL.

Cooperação internacional e protagonismo brasileiro na AIEA

A presença da AMAZUL na ICARST-2025, promovida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), reforça o compromisso do Brasil com a cooperação internacional no uso pacífico da tecnologia nuclear. Ao lado de representantes de diversos países, a estatal brasileira apresentou não só seu projeto técnico, mas também a capacidade científica e industrial que o país possui no campo nuclear.

O evento foi também uma oportunidade estratégica para troca de experiências, ampliação de parcerias institucionais e acesso a novas tecnologias que poderão ser incorporadas ao projeto nacional. A participação ativa da AMAZUL contribui para posicionar o Brasil como protagonista em soluções tecnológicas sustentáveis, conectando ciência, desenvolvimento e diplomacia nuclear.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui