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Em plena floresta equatorial da Guiana Francesa, o Capitão Jean Michael, instrutor do renomado Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), conquistou uma vitória pessoal e institucional. Durante oito semanas, enfrentou os desafios extremos do Curso Jaguar, ministrado pela temida Legião Estrangeira Francesa, superando obstáculos físicos e psicológicos que poucos conseguem transpor. Sua performance colocou novamente o Exército Brasileiro sob os holofotes da elite mundial em operações de selva.
Exigência e excelência em território estrangeiro
O Curso Jaguar, realizado no Centre d’Entraînement en Forêt Équatoriale (CEFE), é reconhecido por seu alto grau de dificuldade. O treinamento inclui marchas extenuantes em terreno hostil, simulações de combate real e estratégias de sobrevivência na selva sob condições extremas. Cada semana representa um novo teste de resistência, foco e capacidade de adaptação. O fato de um instrutor brasileiro, oriundo do CIGS, ter completado com sucesso todas as fases do curso não apenas valoriza o profissional, mas também atesta o nível técnico do preparo militar oferecido no Brasil.
A estrutura do CEFE visa não só avaliar, mas também levar os participantes aos seus limites, tanto físicos quanto mentais. São exigidas habilidades que envolvem desde técnicas de orientação e infiltração até liderança em ambiente de combate. O êxito do Capitão Jean Michael demonstra a compatibilidade dos padrões brasileiros com os mais elevados critérios de excelência internacional.
Fortalecimento dos laços entre Brasil e França
A presença do Brasil nesse tipo de curso representa um passo estratégico nas relações de cooperação militar internacional. A participação de militares brasileiros em treinamentos conduzidos por forças estrangeiras, como a Legião Estrangeira Francesa, tem ganhado relevância geopolítica ao promover intercâmbio de doutrinas, táticas e experiências.
Além do prestígio institucional, a integração em ambientes multinacionais estimula o desenvolvimento de competências interculturais, a confiança mútua entre parceiros estratégicos e o alinhamento em protocolos de atuação em cenários complexos. Nesse sentido, a atuação do Capitão Jean Michael simboliza o compromisso do Brasil com o fortalecimento de alianças e a promoção da segurança regional.
Um símbolo da excelência militar brasileira
Mais do que um feito individual, a conclusão do Curso Jaguar pelo Capitão do CIGS representa uma reafirmação do prestígio do Comando Militar da Amazônia e do próprio Exército Brasileiro como força de referência mundial em guerra na selva. O feito inspira uma nova geração de oficiais e suboficiais, reforçando a importância da formação técnica especializada, da resiliência emocional e da capacidade de liderança em ambientes extremos.
O feito também chega em um momento crucial, em que as operações na Amazônia assumem protagonismo crescente nos debates sobre segurança, soberania e meio ambiente. O Capitão Jean Michael se torna, assim, um símbolo do preparo brasileiro para enfrentar os desafios contemporâneos com competência, profissionalismo e espírito de integração global.
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