Tenente Willadino, da FEB, completa 100 anos de vida

Militares e idoso seguram livro do Exército Brasileiro.
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Em um momento de rara emoção e reverência, o Brasil celebrou neste dia 9 de abril o centenário do Tenente Oudinot Willadino, veterano da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Aos 100 anos, sua trajetória de bravura e dedicação à Pátria permanece viva como símbolo de um tempo em que a liberdade foi conquistada com sangue, suor e honra.

Tenente de guerra: liderança em meio ao fogo cruzado

No Teatro de Operações da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, os tenentes da FEB cumpriam um papel decisivo: comandavam pelotões, lideravam avanços sob fogo inimigo e tomavam decisões críticas em campo. O Tenente Willadino foi um desses oficiais — aqueles que estavam à frente da tropa, servindo de ponte entre a estratégia do comando e a execução tática.

A missão exigia mais do que preparo físico: pedia frieza, coragem, liderança e senso de dever em cenários extremos. Oficiais como ele foram fundamentais para o sucesso das batalhas de Monte Castello, Castelnuovo, Montese e outras vitórias brasileiras na Itália. Seu centenário representa o tributo vivo a essa geração de combatentes.

Veterano e referência: o poder do exemplo que educa

Visita de militar a idoso em casa.

A história de vida do Tenente Willadino transcende o campo de batalha. Sua longevidade é acompanhada de uma existência marcada por valores cívicos e patrióticos, que inspiram militares, civis e estudantes. Os veteranos da FEB simbolizam o elo entre gerações, ensinando que a liberdade e a democracia são conquistas que exigem luta e vigilância.

Homenagens como essa ajudam a reforçar a importância de respeitar e valorizar os que serviram, especialmente em tempos em que a memória histórica corre o risco de ser esquecida. Heróis como Willadino não são apenas memória — são fundamento da identidade nacional.

Jamais serão esquecidos: a luta pela memória da FEB

Completando 80 anos de sua atuação na Segunda Guerra, a Força Expedicionária Brasileira continua a ser lembrada em eventos, livros e cerimônias. Mas ainda há muito a se fazer. A luta contra o esquecimento é parte da missão institucional das Forças Armadas, da sociedade e da imprensa — todos responsáveis por preservar o legado daqueles que combateram por um mundo livre.

A história do Tenente Willadino é também a história do Brasil que resistiu ao totalitarismo, que combateu ao lado dos Aliados e que voltou da guerra com um novo sentido de nação. Celebrar seus 100 anos é celebrar um século de bravura, de sacrifício e de amor à Pátria. É dizer, com orgulho: Jamais serão esquecidos.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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