Ministro da Defesa destaca força da indústria nacional na LAAD

Evento LAAD Defence & Security 2025 com painelista.
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Em um cenário internacional cada vez mais atento à inovação e à segurança, o Brasil abriu oficialmente a LAAD Defence & Security 2025 com uma mensagem clara: a Base Industrial de Defesa (BID) é um dos pilares da economia nacional. Durante a cerimônia de abertura, o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, exaltou a força da indústria nacional e o papel do setor como motor de desenvolvimento e exportação.

A força econômica da Base Industrial de Defesa

A Base Industrial de Defesa (BID) brasileira tem crescido de forma expressiva nos últimos anos e atualmente representa 3,58% do PIB nacional, gerando aproximadamente 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos. O dado, destacado pelo ministro José Múcio em seu discurso, evidencia a BID como um dos setores mais dinâmicos da economia, com alto valor agregado e impacto tecnológico transversal.

Em 2024, o país alcançou o recorde de US$ 1,78 bilhão em exportações de produtos de defesa, com vendas para 140 países, consolidando-se como um dos grandes exportadores globais no setor. Isso inclui desde aeronaves e sistemas de comunicação até veículos blindados, munições, sensores e tecnologias espaciais.

O desempenho da BID reflete também sua capacidade de inovação e competitividade internacional, demonstrando que o Brasil é mais do que um consumidor de tecnologia — é também um desenvolvedor e fornecedor estratégico de soluções de defesa.

Inovação e parcerias estratégicas na LAAD 2025

Stand militar com militares reunidos em exposição.

A LAAD Defence & Security é mais do que uma feira — é um polo de integração entre governos, Forças Armadas, indústria e academia. Em sua 15ª edição, o evento reúne 400 expositores e delegações de 40 países, servindo como palco para o lançamento de novas tecnologias, ampliação de parcerias estratégicas e fomento à cooperação internacional.

Durante a abertura, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou medidas como a reforma tributária e o acesso facilitado ao crédito como essenciais para impulsionar a indústria brasileira de defesa. O evento também contou com a participação dos Ministros da Justiça e Segurança Pública, comandantes das Forças Armadas e representantes da Escola Superior de Guerra (ESG), Escola Superior de Defesa (ESD) e do Censipam.

O estande do Ministério da Defesa e a presença maciça da Marinha, Exército e Aeronáutica reforçam a importância do evento como espaço de demonstração de capacidades nacionais e de articulação institucional em torno da soberania e da inovação.

Visão geopolítica e estratégica da Defesa Nacional

A fala do Ministro José Múcio reafirma a visão estratégica da Defesa Nacional como instrumento de desenvolvimento e projeção do Brasil no cenário internacional. Ao destacar que “a inovação na defesa permite um novo campo de atuação, reduz custos, amplia possibilidades e desenvolve mentes, processos e doutrinas”, o ministro articula uma defesa moderna, conectada à ciência e à economia.

A LAAD 2025 se insere nesse contexto como uma vitrine da capacidade brasileira de produzir tecnologia com aplicações civis e militares, ao mesmo tempo em que fortalece os laços diplomáticos e comerciais com países da África, Europa e América do Norte, com os quais o Brasil mantém cooperações estratégicas em defesa.

Os encontros bilaterais realizados na véspera da abertura — com delegações de Angola, Cabo Verde, EUA, Finlândia, Moçambique e Reino Unido — sinalizam a disposição do Brasil em se consolidar como ator relevante na segurança global, com uma indústria de defesa robusta e um modelo de gestão que alia responsabilidade, inovação e soberania.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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